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Aqui você fica sabendo sobre algumas doenças vasculares
e seus tratamentos.

Doença Carotídea Extra Craniana

A aterosclerose é uma doença difusa e degenerativa das artérias, resultando em placas que dificultam o fluxo do sangue. Estas placas podem causar estenose, embolização e trombose. A aterosclerose tem predileção por determinadas artérias, incluindo a artéria carótida extracraniana.
A estenose de carótida extracraniana é importante causa de ataque isquêmico transitório (AIT), de acidente vascular cerebral (AVC) ou sintomas de hipofluxo cerebral como tonturas, zumbido, entre outros.

FATORES DE RISCO

•Idade ≥75 anos;
•Dislipidemia;
•Tabaco;
•Hipertensão:
Em pacientes assintomáticos recomenda-se que homens com doença arterial coronariana, hiperlipidemia e hipertensão sejam os principais candidatos a rastreamento frequente e/ou intervenção precoce.

DIAGNÓSTICO CLÍNICO

Os efeitos neurológicos da estenose de artéria carótida interna variam entre os pacientes. Amaurose fugaz (perda rápida da visão) ocorre naqueles com placas carotídeas determinando estenose de moderada a grave, principalmente com placas carotídeas instáveis.  Ataque isquêmico transitório e AVC são ambos dependentes tanto das placas carotídeas quando de outros fatores patogênicos.

EXAME FÍSICO

O exame físico pode mostrar sinais de acidente vascular cerebral: desvio de rima e/ou queda da pálpebra, déficit motor ou sensorial e distúrbios da fala. A ausculta cervical pode encontrar sopro carotídeo; no entanto, a ausência de sopro cervical não exclui a possibilidade de uma lesão significativa de bifurcação carotídea.
Recomenda-se que a avaliação inicial de pacientes com sintomas neurológicos retinianos transitórios ou hemisféricos de possível origem isquêmica deva ser realizada com exames de imagens não-invasivos para detecção de doença carotídea extracraniana.

ULTRASSOM COM DOPPLER (USD)

O eco doppler colorido é recomendado para a detecção de estenose carotídea em pacientes que desenvolverem sintomas neurológicos focais correspondendo ao território irrigado pela artéria carótida interna. Nestes indivíduos, quando não for possível obter resultado preciso com o eco doppler colorido, recomenda-se a realização de angiografia por ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Quando houver sintomas neurológicos em pacientes sem doença carotídea, deve ser realizada ecocardiografia para procurar por alguma fonte de embolismo cardiogênico.

ANGIOTOMOGRAFIA E ANGIORESSONANCIA

Exames com boa qualidade na formação das imagens, identificam patologias nas artérias cervicais. Utilizam-se também contraste intravenoso à base de iodo para melhor visualização de alterações. Permitem a visualização de placas de gordura ou cálcio no interior das artérias do corpo. Podem diagnosticar problemas em todo o sistema circulatório, como aneurismas e obstruções dos vasos sanguíneos.
De forma geral, esses exames não são recomendados para pessoas que tenham alergia ao contraste iodado e também a gestantes. Contraste é uma substância que aumenta a clareza das imagens registradas em exames por imagem, como radiografias simples e tomografias.

ANGIOGRAFIA POR SUBTRAÇÃO DIGITAL

A Angiografia cerebral consiste em um exame neurorradiológico realizado após punção arterial e que com auxílio de cateteres de diferentes formatos e de um fia guia com o objetivo de avaliar a circulação intracraniana com a visualização dos vasos assegurados em decorrência de uso de contraste não iônico e de radiação ionizante ( raios X).
Por se tratar de um exame invasivo em que existe risco de complicações.
A circulação arterial intracraniana é subdividida em um sistema anterior e um posterior. O sistema anterior é composto principalmente pelas artérias cerebrais anterior e média, ramos da carótida interna, que por sua vez é ramo da carótida primitiva, oriunda esta do tronco braquiocefálico a direita e a esquerda da aorta na maioria das vezes.
A circulação arterial posterior é constituída do tronco basilar sendo seus ramos mais importantes as artérias cerebelares e cerebrais posteriores. O tronco basilar provém da fusão da artéria vertebral direita e esquerda ao nível do sulco ponto-bulbar, ressaltando-se que as artérias cerebelares póstero-inferiores se originam do segmento terminal das artérias vertebrais.
Neste sentido para o estudo adequado da circulação intracraniana por meio de angiografia cerebral faz-se necessário o cateterismo no mínimo dos vasos seguintes:
1. Artéria carótida interna direita
2. Artéria carótida interna esquerda
3. Artéria vertebral direita
4. Artéria vertebral esquerda
É importante frisar que sob o termo genérico angiografia cerebral se incluem o estudo de outras regiões que não consistem especificamente de angiografia cerebral. Como se trata do estudo da aorta e da carótida primitiva direita e esquerda adicionalmente aos dos vaso já mencionados, observados, sobretudo, no contexto da doença aterosclerótica, dos acidentes vasculares isquêmicos ou de pacientes idosos (alta prevalência de doença aterosclerótica com estenose significativa).

ALGUNS TRATAMENTOS

Dr. Fernando Linares
CRM: 112902 • RQE: 64086
Médico em Cirurgia Vascular

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Dr. Fernando Linares
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